domingo, 13 de março de 2016

Veteranos garantem espaço nas Olimpíadas do Rio-2016

A baiana Miraildes Mota, a Formiga, vai defender a seleção brasileira de futebol feminino

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Ainda que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) julgue cedo fazer um levantamento, boa parte dos atletas que já estão classificados ou têm índice para disputar a Rio-2016 já estiveram em mais de duas Olimpíadas.
Mesmo assim, já temos alguns nomes conhecidos confirmados ou praticamente confirmados para os Jogos. É o caso da baiana Miraildes Mota, a Formiga, que pela sexta vez vai defender a seleção brasileira de futebol feminino.
Aos 36 anos, Formiga - prata em Pequim-2008 - acredita que atletas mais experientes podem trazer equilíbrio emocional a grupos com colegas muito jovens. "Até certo ponto, minha experiência conta como um fator positivo porque temos meninas novas, mas experientes, que já disputaram diversas competições. Mas claro que tudo o que eu passei na seleção colabora ainda mais para o grupo", opinou.
A meia também apontou que o 'fator casa' pode facilmente se tornar 'pressão extra'. "Dentro de casa a cobrança será maior, mas vamos encarar da mesma maneira que as outras, com muita vontade de ganhar. Esperamos contar com o apoio da torcida, principalmente quando não estivermos bem em campo".
Outros atletas que compõem a lista não-oficial de veteranos na Rio-2016 são: o velejador Robert Scheidt, que vai para sua 6ª Olimpíada; a saltadora Juliana Veloso e a velejadora Fernanda Oliveira, que vão para a 5ª; a nadadora Joanna Maranhão e os saltadores Hugo Parisi e César Castro, garantidos para a 4ª; e os pugilistas baianos Robson Conceição e Robenilson Oliveira, que seguem para a 3ª edição dos Jogos.
Via assessoria, o comitê disse que, hoje, só estão garantidos 50 atletas, quando a expectativa é de levar mais de 400 à Rio-2016 - a lista completa sai em junho. Mesmo assim, o COB garantiu que os veteranos são importantes.
A gerente geral de planejamento esportivo do COB, Adriana Behar - prata no vôlei de praia em Sydney-2000 e Atenas-2004 - acredita que os mais experientes podem dar suporte aos novatos. "São nomes que, com a convivência diária na Vila Olímpica, acabam ajudando a passar mais tranquilidade e experiência aos atletas que participam pela primeira vez dos Jogos", disse.
Na Paralimpíada O mesmo vale para a delegação paralímpica, que também conta com várias figurinhas conhecidas pelos torcedores: o baiano Jefinho, do futebol de cinco, o nadador multicampeão Daniel Dias e a nadadora Verônica Almeida são alguns deles.
As maiores adversárias de Verônica são mais novas, mas a baiana conta com a experiência de duas Olimpíadas e uma medalha de bronze, em Pequim-2008 como 'arma'. "A maneira como você age dentro de uma competição desse nível pode desestabilizar uma adversária na 'hora H'. Cabeça é 50% da prova, e hoje eu consigo manter um foco muito maior que antes", revelou.
Além da melhor preparação, Verônica acredita que os veteranos, hoje, têm mais reconhecimento por terem contribuído com a evolução do Brasil no paradesporto.
"Jefinho tem uma grande importância na história paralimpíca. Está entre os melhores do mundo, bicampeão paralímpico! E eu me sinto referência, também, pela experiência e medalha", concluiu.

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