domingo, 29 de março de 2015

Olimpíadas Rio 2016 abre primeiro centro para seleção de voluntários


Os voluntários do Rio de Janeiro, que se inscreveram para trabalhar nas Olimpíadas 2016, vão frequentar o centro de formação inaugurado hoje (25/3) na Universidade Estácio de Sá, na Barra da Tijuca. Cerca de  240 mil pessoas se inscreveram em todo o país, mas depois das diferentes etapas de seleção ficarão só 70 mil, que serão conhecidos em novembro.
A maioria dos voluntários já foi aprovada em teste de língua estrangeira, e agora estamos testando outras habilidades, disse a gerente-geral de Voluntariado do Comitê Rio 2016, Flávia Fontes. Segundo ela, há uma dinâmica de grupo, na qual são observados pontos como trabalho em equipe, comprometimento e liderança, para avaliar o candidato, que recebe uma pontuação no final.
Flávia acrescentou que o centro de treinamento do Rio será replicado em São Paulo e Belo Horizonte. Nas demais capitais, as seleções, que também são feitas por profissionais voluntários de recursos humanos e de administração, serão em unidades da Universidade Estácio de Sá.
A prioridade, segundo Flávia Fontes, é o recrutamento de brasileiros. Só depois serão escolhidos estrangeiros, por meio de testes online. A previsão é que em torno de 10% dos 70 mil voluntários deem assessoramento direto aos cerca de 10,5 mil atletas que vão participar de mais de 300 competições.
“Oferecemos uma experiência incrível. Realizar um sonho ou ter a oportunidade de um primeiro emprego, por exemplo, além de dar formação também”, acrescentou a gerente.
Quem vê vantagens na troca de experiência é o técnico em informática Ivan Pereira da Costa. Ele diz que está menos interessado em arrumar um jeito de ver os jogos de graça do que na experiência profissional que o voluntariado pode lhe render. “Quero ficar nos bastidores para não deixar faltar equipamento, manutenção, o que for, para os jogos funcionarem”, contou.
Atletas também incentivam a participação dos voluntários e destacam a importância deles para os esportistas. O nadador paralímpico Marcelo Cardoso, de 22 anos, ressalta, por exemplo, que “o voluntário é nosso segundo pai, durante as provas. O técnico fica de fora, nos observando e esperando nossos resultados. O voluntário, não, fica próximo, com nossos equipamentos, roupas, uniforme, desejando força e vibrações positivas. É uma ligação muito maneira”.
Para Roseli Silva Alves, de 29 anos, que é selecionadora voluntária, toda a experiência já valeu a pena no primeiro dia de trabalho. “É gratificante, tanto pessoalmente, quanto profissionalmente”, contou ela, que revela não ter eliminado ninguém até agora.
As inscrições para voluntários nas Olimpíadas já se encerraram, mas os interessados ainda podem colocar o nome em uma lista de espera, no sitewww.rio2016.com.br.
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