quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Escócia poderá ter delegação própria nos Jogos do Rio-2016


A Escócia terá sua própria delegação nacional nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 caso vote pela independência do país no referendo de 18 de setembro de 2014, daqui a um ano, declarou nesta quarta-feira (18) a ministra de Esportes do país, Shona Robison.
"Nós temos a garantia que a Escócia terá sua própria equipe olímpica e paraolímpica. Isto nos trará grandes vantagens", assegurou a ministra em entrevista ao canal BBC Sport.
De acordo com Robison, a Escócia já preenche os critérios no que diz respeito ao desenvolvimento de suas próprias estruturas esportivos e o número de federações afiliadas ao Comitê olímpico. "O reconhecimento do país pela comunidade internacional como uma nação independente", porém, seria o último obstáculo a driblar.
Há alguns dias, o governo escocês anunciou a construção de um Centro nacional de performance perto de Edimburgo, no valor de 35,9 milhões de euros, sendo que cerca de 30 milhões serão financiados pelo setor público.
Os escocês, atualmente membros do Reino Unido, devem se pronunciar em 18 de setembro de 2014 no qual decidiram pela independência ou não do país.
Fonte: AFP

domingo, 15 de setembro de 2013

Rio inspira-se em Londres para Olimpíadas de 2016


RIO DE JANEIRO – Professores e pesquisadores de universidades britânicas e brasileiras, especialmente do Rio de Janeiro, discutiram nesta segunda-feira (2) o legado educacional das Olimpíadas de Londres, em 2012, e o que vai ficar dos próximos jogos, em 2016, na capital fluminense. O seminário Legados Educacionais: Londres 2012 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 teve ainda participação de profissionais que capacitaram voluntários para os jogos na capital britânica.
O Arquivo Nacional, na Praça da República, na região central da cidade, foi escolhido pela Autoridade Pública Olímpica (APO), para sede do vento por se tratar de um lugar que guarda a memória histórica do país. O principal tema discutido no encontro foi como manter a estrutura educacional após o término dos Jogos. O Consórcio Acadêmico 2016 (ConRio), que reúne as principais instituições federais do Rio, vai desenvolver um programa para apoiar o trabalho realizado nas Olimpíadas.
A diretora de operações e serviços da APO, Rejane Penna, disse que a aproximação com os profissionais que capacitaram voluntários para os Jogos de Londres começou durante o evento no ano passado. “Participamos da preparação, acompanhamos jogos e pós-jogos para fazer transferência de conhecimentos para a organização local. No Brasil, não estamos trabalhando só com universidades e cursos técnicos de educação, mas também com o Sistema S (Sesc, Sesi, Senai, Sebrae, Senac), que inclusive podem ser fonte de informação sobre tecnologia.”
Para o professor da Universidade Federal de Santa Catarina Júlio César Rocha, a cultura desportiva pode ser uma grande aliada no desenvolvimento do ser humano, principalmente se atrelada à educação. “Com projetos bem definidos, com políticas governamentais carreadas em diferentes espaços e contextos do Brasil, conseguiremos ampliar a capacitação para outras regiões do país", disse Rocha. Ele explicou que, como o Brasil é muito grande e tem contextos diversos, cada região pode ter seu modo de fazer as coisas, mas o mais importe é a política da formação do ser humano pela cultura desportiva, que é também uma das formas de ele se desenvolver.
Diretor de uma das empresas que promovem a parceria entre as universidades brasileiras e britânicas, transmitindo conhecimento, Julian Vennis ressaltou que o desempenho dos brasileiros nas Olimpíadas vai depender do esforço empregado na realização do evento”. Para Vennis, a população deve se sentir parte do evento, e não apenas espectadora.
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