quarta-feira, 17 de outubro de 2012

As apostas do COB para a Olimpíada Rio 2016


As apostas do COB para a Olimpíada Rio-2016
Nuzman se reelegeu como presidente do COB pela quinta vez / Alaor Filho/AGIF/COBNuzman se reelegeu como presidente do COB pela quinta vezAlaor Filho/AGIF/COB
Com a reeleição de Carlos Arthur Nuzman para mais um mandato à frente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), as atenções se voltam para os Jogos Olímpicos Rio-2016. Assim, a entidade começará a pôr em prática o plano estratégico elaborado para que o Brasil alcance a meta de ser top 10 no quadro de medalhas. O COB aposta em 18 modalidades para buscar um total de 30 medalhas.

Em seu planejamento, a entidade dividiu as modalidades em quatro grupos: vitais, potenciais, contribuintes e legado (mais detalhes abaixo). Os 18 esportes selecionados, no entanto, integram apenas os dois primeiros grupos.

Cada uma das 18 modalidades, cuja relação completa o COB não revela para não desestimular as confederações a investirem nas demais, ganhou um livro com uma extensa análise de sua situação.

"Passamos três, quatro dias com cada uma das confederações, com acompanhamento do Ministério do Esporte. Esse livro mostra como está a modalidade, aonde pode chegar, as probabilidades de medalhas, os atletas, os adversários, quem teve lesão, se já operou, quais sãos os projetos prioritários, quanto custa cada um e quem pode pagar a conta", explicou o superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire.

Como exemplo, o dirigente mostrou o livro do judô. Nele, foram analisados cada um dos 14 pesos (sete no masculino e sete no feminino). O COB traçou o perfil de cada atleta brasileiro bem como dos rivais, com atenção especial para a idade.

A entidade pretende acompanhar o desempenho dos atletas ano a ano. Caso os resultados não estejam dentro do planejado, o competidor pode deixar o programa. No caso do judô, a ideia do COB é trabalhar com três atletas por peso.

"Também estudamos o que é feito com o dinheiro dos patrocinadores. No caso do judô, qual o destino dos recursos da Infraero, Mizuno, Scania. E o que falta fazer. Cada modalidade tem desenhado seus projetos prioritários e vamos ajudar a selecioná-los", disse Freire.

Consultor americano continua

Ex-diretor de alta performance do Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc), Steve Roush seguirá na função de consultor de alto rendimento do COB, cargo que exerce desde o início de 2010. Seu contrato será renovado até o fim de 2013, mas a intenção da entidade é a de contar com o americano até o Rio-2016.

"O contrato com o Steve é renovado ano a ano",explicou Marcus Vinícius Freire.

Perguntado se Roush ficou satisfeito com o resultado do Brasil em Londres, Freire disse que ainda não conversou com o americano. A previsão é a de que ele chegue neste domingo no Rio.

"O papel do Steve em Londres nada teve a ver com resultado. Muitas pessoas do COB mudaram de função em Londres e ele cuidou do CT de Crystal Palace pois já tinha vivido isso."

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