sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Atletas elogiam Plano Medalhas e aumentam otimismo para Rio 2016



Recordista brasileiro em medalhas paralimpícas, Daniel Dias prevê País superior a Londres em 2016
Foto: Fernando Borges/Terra
http://esportes.terra.com.br

DIOGO ALCÂNTARA
Direto de Brasília
Prestes a ouvir da presidente Dilma Rousseff o anúncio de investimentos para melhorar o desempenho do Brasil nos Jogos Olímpicos, visando Rio 2016, atletas brasileiros medalhistas estão otimistas com o chamado Plano Brasil Medalhas, que deve injetar cerca de R$ 1 bilhão na formação e aprimoramento de esportistas e comissão técnica. Em Londres, o Brasil ficou em 22º lugar no quadro de medalhas da Olimpíada e em sétimo na Paralimpíada.
"É ótimo, dá uma tranquilidade enorme para o atleta", avaliou a judoca Mayra Aguiar, medalhista de bronze na última Olimpíada. Ela diz que é importante bolsas para manutenção dos esportistas. Segundo a judoca, um quimono profissional não sai por menos de R$ 600, por exemplo. Mayra acredita no potencial dos atletas brasileiros que disputarão em casa os próximos Jogos. "O brasileiro é muito torcedor. Eu adoro lutar em casa. Isso me anima bastante", disse.
Técnico da Seleção medalha de ouro no vôlei feminino, José Roberto Guimarães acredita que novos investimentos não terão impactos apenas no quadro de medalhas do Rio 2016, mas devem formar um legado. "É muito mais importante o que vai ser deixado de incentivo", afirmou.
Zé Roberto revelou que recebeu telefonema da presidente Dilma Rousseff pouco depois da conquista do bicampeonato olímpico. Dilma em mais de uma oportunidade usou o exemplo das jogadoras de vôlei para falar sobre persistência. Em uma partida dramática, as brasileiras bateram as russas nas quartas de final por 3 sets a 2. "Foi um exemplo importante para as mulheres do Brasil de superação e de garra", disse, em tom orgulhoso.
Recordista do Brasil em medalhas paralímpicas, o nadador Daniel Dias elogia incentivos financeiros. Ele acredita que os investimentos melhorarão a performance da delegação brasileira no quadro de medalhas daqui a quatro anos. "Conseguimos ficar em sétimo e acho que conseguiremos chegar em quinto, sim", disse, sobre o que projeta o Brasil para 2016. Dias já subiu 15 vezes ao pódio em Paralimpíadas e conseguiu dez ouros, sendo seis em Londres.

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