terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sustentabilidade é a palavra de ordem para Olimpíadas do Rio em 2016

Organizadores dos Jogos Olímpicos do Rio de janeiro lidam com o desafio de melhorar a cidade sem agredir a natureza


http://sportv.globo.com


Desenvolver econômica ou materialmente sem agredir o meio ambiente e usar recursos naturais de maneira inteligente. A sustentabilidade está em alta e é a palavra de ordem para as Olimpíadas do Rio em 2016. Das obras que já estão em andamento, por exemplo, o asfalto vem sendo reaproveitado, e rochas de escavações de túnel estão sendo usadas em obras de duplicação. Da implosão no Sambódromo, 60 mil toneladas de entulho serão reutilizados. E assim, o Rio vai fazendo a sua parte para causar o mínimo de impacto possível na natureza. 
- A fonte de energia do Rio e, portanto, dos Jogos, é basicamente de hidroeletricidade, um pouquinho nuclear de Angra também. Enquanto a energia que move Londres e moverá a cidade durante os Jogos é de usinas a carvão, petróleo, muito poluidoras e que aquecem o planeta - explicou Sérgio Besserman, presidente da Câmara de Desenvolvimento Sustentável do Rio de Janeiro.
A poluição de lagoas, como a da Tijuca, é um dos principais problemas dentro da cidade. Melhorando questões como essa é que o turismo pode crescer ainda mais depois que os Jogos acabarem.
- Você tem um potencial ambiental e, portanto, ecoturístico gigantesco. Mas esse potencial está sendo completamente neutralizado, degradado, em virtude do abandono da região - disse o biólogo Mário Moscatelli, que participa do para a limpeza da Lagoa da Tijuca.
Nesta sexta-feira, o presidente do Comitê de Organização dos Jogos, Carlos Artur Nuzman, esteve presente na assinatura da prorrogação de contrato entre Comitê Olímpico Internacional e uma empresa de energia. Mais um investimento que trará benefícios para a cidade.
- São várias obras e ações de infraestrutura, de serviços públicos num espaço de tempo pequeno. Menor do que realmente teria ao longo dos projetos que levam décadas a serem efetivados e estão sendo traduzidos por um tempo de sete anos. O Rio de Janeiro será o maior exemplo de transformação de uma cidade por conta dos Jogos Olímpicos. Vai bater todos os recordes das outras cidades - comemorou Nuzman.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

De olho na Copa e na Olimpíada, taxistas aprendem a falar inglês


Foto: Flávia Salme/iGAmpliar
A taxista Mariza de Castro está animada com as primeiras palavras aprendidas no curso: "What's your name?", ela reproduz
“Meu problema é com o 30. Não consigo falar thirty de jeito nenhum. A língua enrola”, diverte-se o taxista Jorge André Vieira da Fonseca, que aos 40 anos começou a estudar inglês. Ele quer se preparar para os eventos internacionais que serão realizados no Rio de Janeiro – como aCopa de 2014 e a Olimpíada de 2016 – e aproveita uma das vagas em cursos gratuitos que estão sendo oferecidas no estado para a categoria. São 120 a cada quatro meses, resultado de uma parceria do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) com a Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica).
“Claro que eles não vão sair daqui falando inglês em quatro meses, mas receberão noções que serão muito úteis”, afirma a professora Ivonete Anna Damasceno Simões. “Na sala de aula, trabalhamos questões que estão no dia a dia deles. Eles saberão se apresentar, perguntar o nome do passageiro, de onde ele vem, para onde vai, e sugerir passeios em pontos turísticos da cidade”, diz Ivonete.
Além de inglês, os taxistas cariocas também podem aprender espanhol. As aulas são realizadas três vezes por semana no Centro Vocacional Tecnológico (CVT) Correios, na Faetec de Benfica, zona norte do Rio. Os alunos, no entanto, não aprendem somente noções de outro idioma. Para serem aceitos no curso precisam ter aulas também de direção defensiva, primeiros socorros, legislação de trânsito, mecânica básica e respeito ao meio ambiente.


Para ter direito ao curso, o taxista precisa estar com a carteira de habilitação em dia e não responder a processo administrativo que possa suspender ou cassar seu direito de dirigir. Quem acumula 20 pontos na habilitação ou cometeu alguma infração gravíssima nos últimos 12 meses perde o direito à inscrição.
Falar é preciso
A terceira 3ª edição do programa "Táxi! Corrida para o Futuro" começou no último dia primeiro. Os taxistas, portanto, ainda se acostumam com o “enrolar da língua”. Na hora de repetir as frases franzem a testa, passam a mão pela cabeça, riem deles mesmos. Mas não desistem. “Já passei por muita situação em que precisei falar inglês e não consegui. Não foi fácil. Já tive passageiro que desceu do táxi, perdi a corrida”, lembra Guilherme Diácomo Filho, de 55 anos, 26 deles na praça. “Hoje eu já consigo dizer ‘speak slowly, please’. É um avanço”, conta.
Foto: Flávia Salme/iG
“Hoje eu já consigo dizer ‘speak slowly, please’. É um avanço”, diz o taxista Guilherme Diácomo Filho
“Geralmente o turista entra no táxi com um cartãozinho indicando o endereço que ele quer chegar. E hoje a gente conta com GPS, isso ajuda. Quando o passageiro quer alguma coisa a mais, faço mímica. Tem horas que é um sufoco”, reconhece o taxista Flávio Bueno, de 48 anos. “Quando complica, o jeito é parar na porta de um hotel e pedir ajuda, porque lá todos falam inglês”.
A taxista Mariza de Castro, de 55 anos, está otimista. “Tenho uma filha que mora na Califórnia (EUA) e um filho que é formado em inglês. Ninguém me ensina nada, eles não têm paciência. Agora, eles vão ver, vou chegar em casa só no ‘helooooo’”, empolga-se.
“Além de qualificação, o curso melhora a autoestima. Eles sabem a importância do bem servir”, avalia Isabela Calheiros, coordenadora do CVT Correios.
Foto: Flávia Salme/iG
Aulas são gratuitas e o material didático também

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Beach soccer na Rio-2016


Está nas mãos dos presidentes da Fifa, o suíço Joseph Blatter, e do Comitê Olímpico Internacional (COI), o belga Jacques Rogge, a decisão de incluir o beach soccer no programa olímpico dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Em rápido contato com a reportagem do LANCE! durante o Congresso Eleitoral da Confederação Sul-Americana de Vôlei (CSV) na segunda-feira, o presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, falou sobre o assunto e se mostrou confiante com a inclusão.– Agora é com o Blatter e o Rogge. Mas acredito que o beach soccer tem boas chances de entrar no programa olímpico da Rio-2016 – afirmou Nuzman, que também preside o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).No início do mês, Blatter, que é membro do COI, manifestou o desejo de o beach soccer ser disputado na Olimpíada do Rio. Ele pretende apresentar a ideia a Rogge, colocando o esporte de praia como uma nova modalidade do futebol. O suíço quer aprovar a inclusão no congresso do COI em Buenos Aires (ARG), em 2013. Na ocasião, serão permitidas modificações no número de atletas e provas do programa olímpico.Nuzman lembrou do caso do vôlei de praia, que entrou no programa de Atlanta-1996 três anos antes. Na época, ele era presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e foi um dos articuladores para a inclusão da modalidade:– O COI define o programa quando a sede é anunciada, ou seja, sete anos antes da Olimpíada. Mas é possível incluir novas modalidades nos anos seguintes. Normalmente, o limite do COI é definir isso até três anos antes dos Jogos.Além do presidente do Comitê Rio-2016, Ricardo Teixeira, que preside a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Comitê de Futsal e Beach Soccer da Fifa, também é favorável à ideia de Blatter.Mas não será fácil para os três dirigentes convencerem Rogge. Normalmente, para um esporte entrar, outro precisa sair. Além disso, a fim de evitar o gigantismo dos Jogos, o COI tem limitado o número de participantes. Em Pequim-2008, o número de atletas não poderia passar de 10.500. Esse limite foi mantido para Londres-2012.
Regras:Para ser candidatoSegundo a Carta Olímpica, o esporte precisa ser praticado no mínimo em 75 países e quatro continentes, no caso da disputa masculina, e no mínimo em 40 países e três continentes, no caso das mulheres.Beach soccer no mundoNas Eliminatórias da Copa do Mundo Masculina este mês , 74 países competiram nas regiões da Conmebol, Concacaf, Oceania, Europa, Ásia e África. No total, 110 países são filiados.
Com a palavra:DanielJogador da Seleção Brasileira de beach soccerO Rio tem tudo a ver com o beach soccer, que praticamente nasceu na cidade. Para nós, jogadores, seria excelente e estávamos esperando que os dirigentes agissem. Participar de uma Olimpíada é o sonho de todo atleta. O ouro olímpico seria o auge para mim. É uma grande chance de medalha para o Brasil.O beach soccer é um esporte que vem crescendo muito nos últimos anos. Já são diversas ligas espalhadas pelo mundo. E é um esporte que tem jogadas maravilhosas, gols bonitos. E é isso que a torcida gosta. É a oportunidade do público que curte Olimpíada ver jogadas maravilhosas na Cidade Maravilhosa.
Fonte: http://esportes.opovo.com.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ministério do Esporte, Guga e CBT anunciam parceria visando Rio 2016


Nesta última quinta-feira, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e o Ministério do Esporte anunciaram a assinatura de um convênio - com a presença do ex-tenista Gustavo Kuerten - que visa o repasse de um valor de R$ 2.018.865,30 para o Projeto Olímpico de Tênis Rio 2016. O programa tem foco na Olimpíada que será disputada aqui no Brasil e arcará com custos de atletas referentes a salários, viagens e alimentação, e, segundo Guga, "este primeiro passo será fundamental para começar a identificar e capacitar melhor os novos tenistas brasileiros". De acordo com informações do site do Ministério do Esporte, o intuito central do projeto é apoiar a fase de transição do atleta juvenil para a categoria profissional. Orlando Silva, ministro do esporte, disse que esta parceria com o tênis será apenas uma das que pretende realizar com outras modalidades. "É importante valorizar essa experiência de médio a longo prazo e, daqui a seis meses, fazer um balanço sobre os trabalhos desenvolvidos. Assim, poderemos ajustar eventualmente o plano que anunciamos hoje", afirmou Silva ao site do Ministério do Esporte. Outra parte do projeto visa a reforma a academia do técnico Larri Passos, ex-treinador de Gustavo Kuerten, que fica em Camboriú, em Santa Catarina: o local será transformado em um centro de formação olímpico e paraolímpico.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Futsal nas Olimpíadas de Rio 2016 e a Origem do esporte

futsal falcao chutando Futsal nas Olimpíadas de Rio 2016 e a Origem do esporte

Futsal nas Olimpíadas Rio 2016

Para quem ainda não sabe, o Futsal fará parte das Olimpíadas de 2016. A decisão foi tomada ainda no ano passado, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou o Rio de Janeiro (RJ) como sede das Olimpíadas de 2016.
Esta é a primeira grande chance do futsal se tornar um esporte olímpico, por mais que seja em caráter exibição. No Pan-americano de 2007, no Rio de Janeiro, o futsal fez parte dos jogos, o que está descartado para 2011, no México, e também para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
Agora surge a real chance dessa que é a segunda modalidade mais popular do Brasil e presente em mais de 178 países de todos os continentes. Vai valer a campanha da Federação Paulista de Futsal pela inclusão da modalidade nas Olimpíadas, com o slogan “Futsal! Um Sonho Olímpico”.

futsal brasil Futsal nas Olimpíadas de Rio 2016 e a Origem do esporteA Origem do Futsal

É com uma dúvida que se começa a explicar o nascimento do futsal, que surgiu com o nome de futebol de salão: Brasileiro ou uruguaio? Ele só ganhou o nome de futsal, quando passou para a tutela da Fifa, em 1989. Alguns contam que o futsal apareceu na década de 30 na ACM (Associação Cristã de Moços) de Montevidéu e que seu criador teria sido o professor Juan Carlos Ceriani Gravier, falecido no ano de 1996. Outra corrente afirma que a modalidade surgiu foi na ACM de São Paulo, praticada por alguns jovens em quadras de basquete. O certo é que o futsal foi regulamentado e começou a ser praticado realmente no Brasil.
Em São Paulo surgiu a primeira entidade da modalidade da qual se tem notícia até hoje, a Liga de Futebol de Salão da ACM, criada pelo paulista Habid Maphuz, em 1952.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Presidente do COI dá dica para Brasil virar potência olímpica: 'Ambição'


Em entrevista exclusiva ao 'Rumo a Londres', Jacques Rogge disse que acredita no sucesso dos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro

Por SporTV.comLausanne, Suíça
Jacques Rogge coletiva do COI em Genebra (Foto: AFP)Jacques Rogge, presidente do COI 
(Foto: AFP)
A equipe do "Rumo a Londres" foi até Lausanne, na Suíça, sede do Comitê Olímpico Internacional (COI), e bateu um papo, com exclusividade, com a maior autoridade do mundo dos esportes, o belga Jacques Rogge.
Londres 2012, apostas ilegais e corrupção são alguns dos temas da entrevista. Os Jogos do Rio-2016 também entraram na pauta, na entrevista da repórter Bianca Rothier com o presidente do COI.
Jacques Rogge diz acreditar no sucesso das Olimpíadas na Cidade Maravilhosa e deu dicas para o Brasil virar uma potência olímpica em um futuro próximo.
- É preciso ter ambição, e o Brasil, efetivamente, tem a ambição de subir no quadro olímpico- disse.
Confira os principais trechos da entrevista de Jacques Rogge:

Londres-2012 quase tudo pronto
É fundamental sempre ser prudente, porque é preciso sempre aguardar a organização final para fazer um julgamento, mas Londres fez um belo esforço. A expectativa está alcançada, as equipe operacionais estão preparadas, vão começar os eventos-testes e acredito que Londres será um grande sucesso. Não somente na organização, mas também no legado que deixará para o futuro.
Legado do Rio-2016 e desafios para a cidade carioca
O plano estabelecido para o legado do Rio é excelente e, se for realizado, será um sucesso. Sempre há desafios diferentes. O primeiro é sempre de infraestrutura. Ela é suficiente? Somos levados a crer que, graças a Copa do Mundo de 2014, os Jogos do Rio serão um grande sucesso porque é preciso também se preparar rumo a 2014, com 2 anos de antecedência e há vários itens: é preciso melhorar os aeroportos, criar uma infraestrutura específica, fazer o metrô, e desenvolver o transporte público. Enfim, há muito o que fazer, mas acredito que será um sucesso.
Combate de apostas ilegais e Agência Mundial Antidoping

Nós nos reunimos com governos, federações esportivas e comitês olímpicos nacionais, todos que tratam de apostas ilegais, e hoje temos uma troca de informações flexível e informal antes de criar uma estrutura estabelecida. Mas não é impossível mudar de ideia no futuro.

No fim da entrevista, Rogge esclareceu sobre a abertura de uma investigação sobre acusações de corrupção com integrantes da Fifa.
Simplesmente porque as acusações envolviam outros integrantes da Fifa que eram do COI, inclusive o senhor João Havelange (ex-presidente da entidade). As acusações partiram da BBC (canal inglês) e é normal que haja uma investigação que não significa culpabilidade. Significa se submeter à investigação. E está subentendido que presume-se inocência. Hoje, todos são, a princípio, inocentes.
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