terça-feira, 17 de maio de 2011

Íntegra do contrato entre COI e Rio para os Jogos de 2016

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 divulgou a íntegra do texto principal do Acordo de Cidade-Sede, o contrato assinado com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para realização da Olimpíada no Rio de Janeiro.

A iniciativa se deu dois dias após o Estado divulgar com exclusividade a íntegra da tradução juramentada do documento para o português, no qual o município do Rio e as entidades olímpicas brasileiras se comprometem a não processar o COI e até a pagar todos os tributos eventualmente devidos pela organização internacional em função do evento, mesmo no exterior.

domingo, 15 de maio de 2011

Falta de planejamento pode comprometer mobilidade urbana da Copa do Mundo e Olimpíadas, diz especialista


Rio de Janeiro – A falta de planejamento pode atrapalhar a mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. A avaliação foi feita à Agência Brasil pelo professor de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fernando Mac Dowell. Segundo ele, a esperança na área da mobilidade é o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que está assumindo a presidência da Autoridade Pública Olímpica (APO).

“Para fazer uma montagem dessas, você precisa ter um planejamento muito bem elaborado, que considere os prazos de estudos, projetos, as obras e os recursos necessários para sua realização”, disse Mac Dowell, que é doutor em engenharia de transportes.

Ele criticou o fato de que o legado que está sendo deixado pela prefeitura do Rio de Janeiro são apenas ônibus. “O Rio é o lugar que mais ônibus tem. É uma pena você ter oportunidade de fazer coisas que poderiam ter três vezes mais capacidade com quase os mesmos recursos”.

Como exemplo, citou o aeromóvel, sistema de transporte urbano automatizado, movido a ar, de concepção brasileira, que está sendo implantado em Porto Alegre (RS), para ligação entre o Aeroporto Salgado Filho e as estações da Empresa de Trens Urbanos da capital gaúcha (Trensurb). Ele afiançou que essa é uma obra rápida, barata e com elevada capacidade de transporte de massa.

O engenheiro defendeu o aeromóvel como sistema que poderia ser adotado em todas as cidades que irão sediar os jogos da Copa. "Com a vantagem de ser um sistema nacional, sem necessidade de pagar royalties.” Ele considerou um erro a escolha do modelo de transporte coletivo de média capacidade BRT (trânsito rápido de ônibus, da sigla em inglês). Esse sistema é constituído por ônibus articulados e foi implantado pela primeira vez no Brasil na cidade de Curitiba (PR), em 1979.

Responsável pela elaboração do plano B das Olimpíadas para o governo federal, o professor da UFRJ fez um estudo sobre as possibilidades de recursos por meio de parcerias público privadas (PPPs) e levou em consideração as tecnologias disponíveis: aeromóvel, monotrilho, trem de levitação magnética, BRT, metrô, veículo leve sobre trilhos (VLT). A conclusão foi apresentada e aprovada em Brasília por diversos órgãos, entre os quais os Ministérios das Cidades e do Esporte. “E foi aí que o aeromóvel surgiu com força muito grande”.

No sistema BRT, o governo entra com 95% e a iniciativa privada com 5%, enquanto no modelo do aeromóvel, o governo colocaria 30% dos investimentos necessários e o setor privado 70%. "Com isso, conseguiríamos ampliar a quantidade de possibilidades de sistemas de transporte de massa e, até, o metrô. Por isso, a linha 4 do metrô do Rio de Janeiro saiu”.

Mac Dowell criticou os governos fluminense e carioca que “não querem nem saber o que é (o sistema do aeromóvel)” e que, em contrapartida, ficam entusiasmados com o “monorail’ (monotrilho ou ferrovia constituída por um único trilho). Segundo ele, um carro do monotrilho, com 12,5 metros de comprimento, custa US$ 2,4 milhões, enquanto que o aeromóvel tem custo de R$ 1,4 milhão e possui 25 metros.

“Nós estamos perdendo uma grande oportunidade, em quase todas as capitais, que optaram pelo BRT”, apontou o especialista. De acordo com ele, o custo de um BRT é de R$ 1,5 bilhão, “porque está fazendo três mil desapropriações”. Para Mac Dowell, “fica claro que houve mais partidarismo nessas escolhas, do que estudo”.

A esperança de os projetos de mobilidade chegarem a bom termo, na sua opinião, é a nomeação de Henrique Meirelles para a presidência da APO. “Na minha opinião, vai ser a salvação desse processo. Essa pessoa é competente e já mostrou isso. Acredito que vai se cercar de técnicos capacitados e ele vai conseguir atingir o objetivo”.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ex-remadora lança portal olímpico


Fabiana Bentes é a idealizadora de site educativo que contempla todas as edições e esportes olímpicos e paraolímpicos dos Jogos de Verão e Inverno

Depois de dois anos de pesquisa e estudo, a ex-remadora e jornalista Fabiana Bentes lançou o primeiro portal educativo da internet brasileira a contemplar todas as edições e modalidades olímpicas e paraolímpicas dos Jogos de Verão e Inverno.

Segundo Fabiana, a ideia é que o conteúdo seja levado às salas de aula em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. A meta é atingir, na primeira etapa, 100 mil alunos do ensino fundamental das 151 escolas que integram o projeto Escolas do Amanhã. O site terá versões em inglês e espanhol, além da linguagem em HTML, adaptada para deficientes visuais.

O portal também irá atuar de maneira pró-ativa nas questões sociais como doping, obesidade e o papel do esporte no combate às drogas e na atuação direta em escolas para fomentar a discussão na sociedade. 

- Além de prover o conhecimento histórico do esporte para adaptar as aulas de Educação Física, o projeto também vai adaptar os textos publicados no portal às matérias curriculares - disse Fabiana.

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