terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Rio prepara mega operação em Londres para divulgar Olimpíadas de 2016

Por: Luiz Marcos Fernandes

O Rio de Janeiro vai realizar em Londres uma mega operação promocional durante os Jogos Olimpicos na capital britânica em 2012. Ontem o secretário estadual de Turismo, Ronald Ázaro teve uma reunião com o governador Sérgio Cabral para tratar dos detalhes. "A ideia do projeto ainda está sendo discutida mas certamente vamos promover uma ação de impacto. Teremos a réplica do Cristo Redentor, cenários retratando cantos do Rio e até uma Casa do Rio de Janeiro, algo semelhante a Casa Brasil com vários eventos culturais e artísticos", adiantou ele. 

Os detalhes do projeto final devem ser finalizados nos próximos dias bem como toda a programação. "O objetivo é divulgar o Rio para eventos como a Copa e as Olimpíadas mostrando não apenas os atrativos da capital mas também de todo o estado", adiantou.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Brasil tem 150 locais aptos a receber atletas para aclimatação de 2016

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 anunciou, nesta sexta-feira, que 150 instalações por todo o Brasil foram consideradas aptas a receber atletas e delegações para períodos de treinamento e aclimatação para o evento. Estas começam a receber o Relatório de Avaliação do Rio 2016 e serão incluídas no Guia de Locais de Treinamento Pré-Jogos Rio 2016, que será lançado durante a Olimpíada de Londres, em 2012.
Centenas de instalações se inscreveram na fase de avaliação, que durou cinco meses. Nesta, 350 avançaram de fase e seguem recebendo visitas para determinar se há condições técnicas e se cumprem as recomendações necessárias. De acordo com o Comitê Organizador, foram realizadas mais de 200 visitas em 86 cidades de 20 estados brasileiros.
Os locais que forem considerados aptos a receber atletas e delegações terão de assinar um Termo de Compromisso para serem incluídas no guia, uma forma de garantir que cumpram o estabelecido para que representantes de todos os países possam intensificar os treinamentos e fazer a aclimatação ao Brasil antes do início da Olimpíada. Devido ao grande volume de trabalho, o prazo para o envio dos relatórios foi estendido.
Há ainda a possibilidade de tal relatório determinar a necessidade de alterações de pequeno e médio porte, ou de grande porte. Nestes casos, os locais receberão novos prazos para que possa ocorrer a adequação ao exigido. Poderão constar em versão atualizada do guia.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

COB e Exército fecham acordo para construir "QG esportivo" brasileiro

Campeã pan-americana de tiro, Ana Luiza Ferrão discursa no evento 
Foto: Mônica Garcia/Bulcão e Tresdê Assessoria e Comunicação Ltda - Especial para o Terra


MÔNICA GARCIA
Direto do Rio de Janeiro

Na tarde desta quinta-feira o COB (Comitê Olimpico Brasileiro) e o Exército Brasileiro assinaram um protocolo de intenções visando a preparação dos atletas civis e militares brasileiros para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O documento confirma a criação de um centro de treinamento para uso dos atletas do Time Brasil, na Escola de Educação Física (EsEFEx) dentro da Fortaleza de São João, na Urca, zona sul do Rio.
Pela primeira vez o novo Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, participou ofiialmente de um evento dos Jogos Olímpicos, desde que assumiu a pasta. "Os Jogos Olímpicos Rio 2016 será importante não só para o Rio de Janeiro, como para o Brasil. Mas o Rio de Janeiro tem uma grande capacidade e excelência em realizações de grandes eventos, como o Reveillon de Copacabana e o Carnaval. Então não tenho dúvida nenhuma que a cidade, juntamente com o COB e os governos estadual e federal, farão uma festa linda e vitoriosa".
O ministro ainda confirmou que o governo federal continuará dando todo o suporte financeiro para a realização da Olímpiada, e que vem tendo diversas reuniões com o presidente da APO (Autoridade Pública Olímpica), o ex-ministro Márcio Fortes, para discutir questões relativas aos Jogos.
"O governo federal precisa entrar com a parte mais importante, que são os recursos. Nao tem como a prefeitura e o governo do estado assegurar o êxito de um evento desse porte, sem os recursos federais. Muitas vezes não estaremos presentes nos eventos relacionados a preparacao dos Jogos, mas na hora de resolver os problemas, o governo federal estará sempre ao lado da prefeitura e do governo do estado", afirmou o Aldo Rebelo.
Na cerimônia de assinatura do protocolo, além do ministro dos esportes, Aldo Rebelo, também estiveram presente, o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, o Comandante do Exército, general Enzo Martins Peri e o Comandante do Centro de Capacitação Física do Exército, general Fernando Azevedo e Silva, além de atletas olímpicos militares como Ana Luiza Ferrão (tiro esportivo), Yane Marques (pentatlo moderno), Barbara Leôncio (atletismo), Leandro Guilheiro e Leandro Cunha (judô) e Gabriel Mangabeira (natação).
Para o presidente do COB e do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, a Fortaleza de São João será a casa do Time Brasil.
"Esse será o local de concentração e preparação dos nossos altetas, para os Jogos Olímpicos do Rio. Eu sou muito suspeito para falar desse local, pois eu fui para as Olimpíadas, graças ao treinamento aqui na escola. E desde lá a escola de educacao fisica do exercito tem sido um simbolo do esporte brasileiro. E nós esperamos que toda essa estrutura que esta sendo construída e que ficará pronta no ano que vem, possa ajudar muito os nossos atletas a conseguir grandes resultados nos Jogos do Rio 2016", afirmou Nuzman.
Após as obras de ampliação, a EsEFEx, terá capacidade para receber até 260 atletas em seus alojamentos. Catorze modalidades esportivas, como vôlei, basquete, atletismo, natação, entre outros terão aparelhos novos e modernos na escola.
Segundo o superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, a Fortaleza São João em 2016, terá o mesmo papel que o Crystal Palace terá para Londres 2012.
"Aqui srá o QG esportivo brasileiro. Assim como o Crystal Palace será de uso exclusivo do COB na fase que antecede os Jogos Olímpicos de Londres e também durante os Jogos, a Fortaleza de São João será a casa do Time Brasil na reta final de preparação e durante o Rio 2016. O lugar é fantástico e os atletas brasileiros terão privacidade e excelente estrutura para o treinamento", explicou Marcus Vinícius Freire

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Brasil cria órgão de controle antidoping para Olimpíadas de 2016


Do UOL Esporte
Em São Paulo
O governo brasileiro instituiu nesta quinta-feira a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), um organismo para combater o uso de substâncias proibidas no esporte. A criação do órgão era um dos compromissos assumidos pelo país para organizar os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Para chegar à definição da estrutura necessária e das atribuições da ABCD, o Ministério do Esporte fez estudos comparativos com modelos de agências de controle de dopagem no mundo. Atendendo ao Código Mundial, o órgão terá autonomia diante das entidades esportivas porque a política reguladora do controle de dopagem deve estar a cargo do Estado.

A ABCD terá por “finalidade a igualdade, a justiça e a saúde dos atletas, sendo responsável pela implementação da política nacional de combate à dopagem, em conformidade com as regras e as convenções internacionais sobre a matéria”.

A estrutura de pessoal da Autoridade será garantida por 24 cargos a serem criados para esta finalidade, conforme consta do projeto de lei 2.205/11, atualmente tramitando na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara. Enquanto o projeto não for votado pelo Congresso, o ministro do Esporte poderá designar funcionários da pasta para cumprir as tarefas do novo órgão.
À ABCD caberá, entre outras atribuições, promover a luta contra o doping no esporte de forma independente e organizada, de acordo com as regras internacionais e os protocolos e compromissos assumidos pelo Brasil. Além disso, o órgão deverá:

- Coordenar iniciativas conjuntas relacionadas a planejamento, pesquisa, controle e prevenção de dopagem junto às entidades componentes do Sistema Nacional do Desporto, bem como perante o Comitê Olímpico Internacional, o Comitê Paraolímpico Internacional e demais entidades envolvidas com o esporte;

- Auxiliar o Ministério do Esporte na promoção, no incentivo, no estudo, na pesquisa e na capacitação para que a prática esportiva se realize livre de dopagem;

- Promover a lisura das disputas esportivas;

- Assessorar o ministro do Esporte na implementação da política nacional de prevenção e combate à dopagem, respeitadas as recomendações do Conselho Nacional do Esporte (CNE) e o constante do Plano Nacional do Desporto;

- Auxiliar o ministro na elaboração da lista de substâncias e métodos a serem considerados proibidos na prática esportiva, em especial os assim considerados pela Wada;

- Subsidiar o CNE na elaboração de diretrizes sobre substâncias e métodos proibidos na prática desportiva;

- Apoiar o gerenciamento do processo de verificação de amostras coletadas, buscando garantir que os resultados aferidos sejam devidamente informados aos atletas e às entidades nacionais de administração do desporto.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Jogos Paraolímpicos Rio-2016 lançam logomarca sensorial na Lagoa

No ano passado, a menos de duas horas da chegada de 2011, a festa nas areias de Copacabana foi interrompida para que a logomarca dos Jogos Olímpicos Rio-2016 fosse apresentada. Neste sábado, pouco antes da inauguração da árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, o público conheceu a marca das Paraolimpíadas de 2016. Criadas pela mesma agência - Tátil Design -, as duas seguem o mesmo padrão: escultural e em 3D. Mas a paraolímpica é multissensorial.
marca paraolimpíada 2016 (Foto: Divulgação)Logomarca das Paraolimpíadas de 2016 foi revelada neste sábado, no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)
Lançamento da marca dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)Logomarca aparece ao lado da árvore de Natal da
Lagoa (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)
- Como não era uma concorrência, tivemos várias reuniões com os organizadores, com o Comitê Paraolímpico Internacional e atletas também. Tivemos informações preciosas. A marca tem um coração com uma certa energia especial. Para materializar a alma, usamos símbolos universais para aproximar pessoas: a espiral como ícone que traduz superação; o infinito, que representa a energia traduzida na garra; e o coração, signo fundamental, o centro vital de todo ser humano. A principal mensagem é que por dentro somos todos iguais.  A marca é muito sensorial e a ideia é que seja experimentada, algo com que as pessoas possam interagir - disse Fred Gelli, criador e diretor da Tátil.
A revelação foi feita após uma apresentação de um balé - dois dos quatro bailarinos principais que interpretaram os atletas eram cadeirantes, e o terceiro, amputado -,  seguida de um vídeo. Logo depois, o símbolo surgiu numa plataforma que subiu ao lado do palco. Numa sala, orientada pelos nadadores Daniel Dias e Clodoaldo Silva, Ádria dos Santos, fera do atletismo, foi às lágrimas ao tocar e sentir a escultura de poliuretano, que recebeu sensores de luz para integração ao toque e programação de movimento com som.
- Quando a toquei passou um filme da minha carreira na minha cabeça. Mexeu demais comigo ouvir, ao fundo, o som da torcida e do coração pulsando. Até agora estou emocionada. Ela é muito bonita - disse a atleta, deficiente visual.
Daniel Dias, Ádria dos Santos e Clodoaldo Silva no lançamento da marca dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)Ao lado de Daniel Dias e Clodoaldo Silva, Ádria dos Santos chora (Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net)
O desafio de Gelli e sua equipe era criar uma marca que carregasse o mesmo DNA da olímpica. Até a escolha, ela foi apresentada para um júri de 12 membros, composto por representantes do governo e do Comitê Paraolímpico Internacional, além de especialistas em design olímpico. O processo durou 10 meses. Segundo Leonardo Gryner, diretor geral do Comitê Organizador Rio-2016, após dois meses de pesquisas veio o ok da empresa de que a marca era original e nova.
- Ela pode simbolizar muitas coisas, mas certamente simboliza o coração e o espírito paraolímpicos. Não tenho palavras para descrever essa escultura ainda - elogiou Sir Philip Craven, presidente do Comitê Paraolímpico Internacional.
A história dos Jogos teve início em 1948, quando veteranos da Segunda Guerra, com lesões na medula espinhal, reuniram-se em uma competição esportiva em Stoke Mandeville, na Inglaterra. No entanto, a primeira edição com estilo olímpico, foi organizada por Roma, em 1960. Apenas a partir de Seul-88, a mesma cidade passou a sediar os dois eventos.
Confira as logomarcas das edições das Paraolimpíadas, desde Tóquio-64:
Logomarcas - paraolimpíadas (Foto: Divulgação)

domingo, 20 de novembro de 2011

Em visita a Londres, prefeito Paes conhece o planejamento de transportes para 2012


Prefeito se reuniu também com arquitetos responsáveis pelos Parques Olímpicos de Londres e Rio


O prefeito Eduardo Paes visitou neste sábado, em Londres, o Centro de Controle de Transportes da cidade. Graham Jones, diretor responsável pelo planejamento de transportes dos Jogos de 2012, apresentou o esquema de trânsito para o evento, que levou entre dois e três anos para ficar pronto, e já começou a ser divulgado para população com um ano de antecedência. Foram definidos quatro tipos de rotas de trânsito: uma para a famíliaolímpica, uma para o entorno dos locais de competição, uma para as competições de rua (como, por exemplo, a maratona), e uma rota com alternativas para a população.
As autoridades londrinas disseram ao prefeito do Rio que estão encarando os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2012 como o maior desafio de todos os tempos para a cidade. São esperados 9 milhões de espectadores para as Olimpíadas e 2 milhões de espectadores para as Paraolimpíadas. Mais de 300 mil atletas e autoridades estarão na cidade durante os dois eventos. Com a logística montada e também com a conscientização da população para o uso do transporte coletivo, a expectativa é reduzir em 30% o volume de veículos nas ruas durantes as competições (somente as férias escolares já garantirão uma diminuição de 10%).
- A experiência de Londres na organização do esquema de transportes nos mostra mais uma vez que a palavra-chave é planejamento. Foram anos para definir toda a logística, com a preocupação de apresentar e explicar as mudanças com muita antecedência. Por isso, o maior acerto da cidade do Rio foi ter construído ainda em 2010, ou seja, quase seis anos antes dos Jogos, o Centro de Operações: um dos centros de monitoramento mais modernos do mundo, que integra trinta órgãos e que vai ser nossa principal ferramenta na organização das nossas Olimpíadas - afirmou o prefeito Eduardo Paes. 
O Centro de Operações Rio (COR), inaugurado em dezembro de 2010 pelo prefeito Eduardo Paes acompanhado do Comitê Olímpico Internacional, monitora a cidade através de cerca de 450 câmeras e integra informações de 30 órgãos municipais e concessionárias. Além de acompanhar a rotina do município durante 24 horas por dia, sete dias por semana, o Centro atua no planejamento de grandes eventos e busca antecipar soluções e minimizar as ocorrências em caso de situações de emergência - como chuvas fortes, deslizamentos e acidentes de trânsito.
Depois de visitar o Centro de Controle de Transportes de Londres, Paes se reuniu com arquitetos da AECOM, empresa inglesa vencedora do concurso que escolheu o projeto do Parque Olímpico dos Jogos Rio 2016 e também à frente do Parque Olímpico de Londres. No Rio, segundo a comissão julgadora, o projeto da AECOM se destacou justamente pelo legado que deixará para a cidade por considerar a viabilidade de manutenção, a preservação ambiental (com a manutenção da lagoa da região e suas áreas verdes) e por seu conceito de operação - com acesso separado para atletas e público, logística do sistema de transportes, viabilidade de execução e uma via exclusiva para estacionamento. O Parque Olímpico do Rio terá uma área de 1.180.000 m² e vai abrigar disputas de 15 modalidades olímpicas e 11 paraolímpicas. Além dos equipamentos já existentes – como o Parque Aquático Maria Lenk, a Arena do Rio e o Velódromo –, o projeto prevê a implantação de instalações temporárias (como centro de hóquei, quadras de tênis, vila dos patrocinadores) e construções permanentes que, após os Jogos, poderão se transformar em empreendimentos residenciais, comerciais e de lazer.
- As Olimpíadas no Rio têm o papel da acelerar transformações que vão significar desenvolvimento para a cidade e mais qualidade de vida para os cariocas. Foi justamente com essa preocupação do legado, do que vai ficar para a população e para aquela região depois do evento que o projeto do Parque Olímpico foi elaborado, disse Paes. 

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Macaco muriqui está em campanha para mascote da Rio 2016

Ameaçado de extinção, o macaco muriqui pode ser encontrado principalmente na Região Serrana do Rio
O Rio já tem o seu primeiro candidato a mascote das Olimpíadas 2016. A Secretaria estadual do Ambiente lançou, nesta quarta-feira, uma campanha para eleger o macaco da espécie muriqui como o representante dos jogos.
Ameaçado de extinção, o muriqui atua harmoniosamente em equipe. O animal é o maior primata das Américas. Atualmente, existem apenas 1,3 mil espécimes do macaco na natureza.
A candidatura conta com filme, logomarca, material gráfico e bicho de pelúcia. Artistas como Gilberto Gil, Camila Pitanga e Chico Buarque participam do vídeo oficial.
O muriqui pode ser encontrado principalmente na Região Serrana do Rio. De grande importância ecológica como dispersor de sementes, já foi escolhido como símbolo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) da Unesco, e do Parque Estadual do Desengano, o primeiro do Estado, criado em 1970.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Evento on-line discutirá oportunidades para pequenas empresas na Copa de 2014


Mesa-redonda contará com a participação do Sebrae, do Movimento Brasil Competitivo (MBC), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e da Microsoft

http://revistapegn.globo.com
Da Redação 
 Shutterstock


Acontece no dia 10 de novembro, das 14h às 15h30, a segunda edição do Pensando Grande Ao Vivo, evento on-line, interativo e gratuito. O tema abordado serão as oportunidades e as estratégias disponíveis para as pequenas empresas na Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil.
A mesa-redonda contará com a participação de representantes do Sebrae, do Movimento Brasil Competitivo (MBC), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e da Microsoft, com a mediação do jornalista esportivo Tadeu Schmidt.
Clique aqui e faça a sua inscrição.

Pensando Grande Ao Vivo
Tema: Entenda como as pequenas e médias empresas devem se preparar para atender à demanda da Copa do Mundo de 2014
Dia: 10 de novembro de 2011
Horário: das 14h às 15h30
Onde: O evento será on-line e poderá ser visto por neste link.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Comitê Olímpico apresenta projeções para 2016


Por: Ana Elisa Teixeira

O diretor de estratégia do Comitê Olímpico Rio 2016, Carlos Luiz Martins anunciou durante palestra na Abav, os objetivos dos jogos olímpicos e paraolímpicos de 2016 que será no Rio de Janeiro. "Nosso objetivo é focar nas oportunidades que os jogos darão aos brasileiros. Seremos assistidos por dois bilhões de pessoas no mundo", afirma. 

Aos últimos jogos olímpicos tiveram 41 campeonatos mundiais em 17 dias e 11 mil atletas de 205 países. Segundo Martins, em 2016, a primeira primeira olimpíada na América do Sul, terá 43 jogos. "Serão inclusos os esportes: Golf e Rugby. Acredito que o que determinou a vitória do Rio de Janeiro como sede, foi a possibilidade de transformação do qual a cidade será submetida", ressalta. 

Com a missão de mostrar ao mundo o potencial do Brasil quanto a econômia, o comitê olímpico visa criar jogos com celebrações memoráveis e contribuir para os movimentos olímpicos e paraolímpicos. "Temos a estratégia de apostar em excelência técnica, reposicionamento da imagem global do país e contribuir sempre para o constante crescimento no setor", exemplifica. 

Além de estratégias pontuais, o comitê busca recursos para reforma de salas e quadras de esporte e visa que todas as zonas do Rio de Janeiro tenha estrutura para sediar o evento. "Todas as zonas da cidade terá melhoria no transporte público. Hoje temos 20% da população utilizando transporte público e esperamos para 2016 que esse uso cresça para 50%", conta. 

No período dos jogos o comitê contará com quatro mil colaboradores diretos e indiretos, para todo o projeto olímpíco foram investidos US$14,4 bilhões e haverá 53,1% a mais de empregos no Rio de Janeiro e cidades próximas.

sábado, 15 de outubro de 2011

COB procura nas Olimpíadas Escolares talentos para 2016


COB procura nas Olimpíadas Escolares talentos para 2016

A cinco anos de sediar os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) vai buscar talentos nas Olimpíadas Escolares. Organizada em duas etapas - 12 a 14 e 15 a 17 anos - é nesta última que se aposta em atletas que podem chegar em 2016 aos 22 anos, idade auge para algumas modalidades. Em dezembro, Curitiba, na Paraná, realiza a edição deste ano para o grupo mais velho.
"As Olimpíadas Escolares tem o objetivo de transformação social do País através do esporte, da ferramenta educacional, mas com certeza em algumas modalidades ainda teremos como identificar atletas daqui até 2016, como ginástica rítmica e atletismo, onde atletas mais jovens têm condições de ter bons resultados. Temos certeza que em 2016 teremos atletas oriundos das Olimpíadas", diz Edgar Antônio Hubner, gerente geral de iniciação, fomento e eventos do Comitê Olímpico Brasileiro.
Hubner está em San Luis Potosí, no México, para acompanhar o período de aclimatação à altitude das equipes de natação, atletismo, taekwondo e triatlo. Hubner foi um dos responsáveis pelo contrato com o clube La Loma, que recebe os brasileiros. Ele também participou das negociações com o Crystal Palace, que receberá boa parte dos atletas brasileiros que vão disputar os Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem.
"É um local que contém todas as instalações esportivas, as condições de hospedagem necessárias. A princípio ficarão lá natação, atletismo, vôlei de praia, vôlei indoor e basquete, que são modalidades já confirmadas. O handebol ainda aguarda as definições de Guadalajara e na sequência novas modalidades poderão ser integradas ao programa", diz.
Segundo ele, a principal diferença entre o centro de treinamento do Pan-Americano e do escolhido para os Jogos Olímpicos é que o de Londres fica na cidade dos jogos, ao contrário do que acontece no México. Potosí está a mais de 300 km de Guadalajara, local da competição.
"A diferença básica é que lá não teremos o treinamento de altitude e também pelo fato de estarmos na cidade sede dos Jogos Olímpicos. Nós estamos há 30 minutos de Metrô da Vila Olímpica, o que facilita muito o trabalho dos atletas", afirma.
Pan 2011 no Terra
Terra transmitirá simultaneamente até 13 eventos, ao vivo e em HD, dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara via web, tablets e celular.
Com uma equipe com mais de 220 profissionais, a maior empresa de Internet da América Latina fará a mais completa cobertura da competição que será realizada de 14 a 30 de outubro, trazendo, direto do México, a preparação de atletas, detalhes da organização e toda a competição, com conteúdo em texto, fotos, vídeos, infográficos e muita interatividade.
Acesse também a cobertura em:
http://m.terra.com.br/guadalajara2011
http://tablet.terra.com.br
http://wap.terra.com.br/pan2011/

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Transporte, segurança e hotelaria: as lições do Rock in Rio para 2016



http://veja.abril.com.br

Na primeira grande reunião de público a caminho dos Jogos Olímpicos, dependência dos ônibus criou desconforto. Organizadores erraram e precisaram de ajuda da polícia dentro da Cidade do Rock

Para os fãs, o Rock in Rio foi a festa da música e da diversão. Para os gestores públicos e para os envolvidos com os grandes eventos a caminho, o festival foi um grande laboratório. Os sete dias e noites de shows foram a oportunidade de ver como a cidade se comporta com cerca de 100 mil pessoas se deslocando em horários próximos, hospedando-se e ocupando espaços públicos. O balanço geral do quarto Rock in Rio foi positivo, mas algumas deficiências históricas da capital fluminense, como se viu, ainda não estão superadas.

Para o transporte, a experiência teve grande grau de precisão. Afinal, a Cidade do Rock ocupou o espaço batizado de Parque Olímpico, que será também empregado nos jogos. O resultado não foi necessariamente uma novidade: mesmo com todas as providências de bloqueio de trânsito, criação de linhas especiais e campanhas de informação, chegar ao Rock in Rio foi desconfortável para muita gente, mais demorado que o previsto e, apesar do ‘banimento’ dos carros, os engarrafamentos foram inevitáveis.

A culpa não é do festival, mas do Rio. A cidade inteira, e principalmente a zona oeste, ainda depende integralmente do transporte rodoviário. Por mais que seja reservada uma frota especial de ônibus para o evento em questão, o público, os moradores e a população flutuante daquela região usam as mesmas vias, que, como se vê no trânsito cotidiano, estão saturadas. A margem de manobra para se realizar grandes deslocamentos de público na cidade atualmente é limitada, o que promete ser solucionado com as faixas exclusivas de ônibus para a zona oeste – os BRTs – e o metrô.
Antonio Lacerda/EFE
Público durante show do Capital inical no palco Mundo, no segundo dia do Rock in Rio, em 24/09/11
Público durante show do Capital inical no palco Mundo, no segundo dia do Rock in Rio, em 24/09/11

A Barra da Tijuca receberá três linhas de BRT. A Transcarioca tem previsão de conclusão em 2014, com estimativa de transporte de 380 mil passageiros por dia, passando por bairros da zona norte. A outra linha, batizada de Transoeste, ligará o bairro à zona oeste da cidade, e o início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2012. Já a Transolímpica, que ligará a Barra a Deodoro, deve ficar pronta em 2015.

Os BRTs devem aliviar a pressão sobre as vias comuns. Mas há ainda um problema: a maior parte que chega para os eventos na zona oeste vem da zona sul, e não há – em quantidade – público que vá do Aeroporto Internacional do Galeão ou da Rodoviária Novo Rio diretamente para a Barra, nos dias de eventos. A concentração de hotéis do Rio ainda é na zona sul, e é pouco provável que isso seja diferente até 2016. 

A solução, então, dependerá muito mais da Linha 4 do Metrô, que deve começar a operar no início de 2016, se não houver atrasos. Ou seja: até lá, shows na Arena Multiuso – batizada de HSBC Arena – e no Parque Olímpico terão, necessariamente, que recorrer aos ônibus regulares.

Roubos – Os organizadores do Rock in Rio falharam no quesito segurança. O primeiro dia de festa teve um festival de roubos e furtos, obrigando a segurança privada contratada para a festa a reforçar o número de agentes no interior da Cidade do Rock – palmas para a correção, vaias para o erro no planejamento. A solução foi apelar para a Polícia Militar, inicialmente encarregada apenas do patrulhamento do lado de fora.

Na primeira noite de festival, foram mais de 200 registros na delegacia volante instalada na Cidade do Rock. Mas em matéria de segurança, o episódio mais grave estava reservado para a última noite do evento: houve três tentativas de invasão ao festival. Em uma delas, por volta de 1h50, um grupo que havia combinado a invasão pelo Twitter pôs o plano em ação, e forçou entrada pelo portão NorteEra o momento em que muita gente, expulsa pela chuva e pelo atraso de Axl Rose, deixava o festival. Houve corre-corre e dezenas pessoas caíram em um tablado que não suportou o peso da multidão. Nove pessoas ficaram feridas.
A falha de planejamento de segurança pode ser inserida em um equívoco - ou exagero - nas dimensões do próprio evento. Como mostrou a reportagem do site de VEJA, ao fim da terceira noite do festival o 'pai' do Rock in Rio, Roberto Medina, admitiu a necessidade de reduzir o tamanho da festa: o próximo Rock in Rio, avisa, vai ser menor. Ao todo, a edição de 2013 deve ter 16 mil lugares a menos.
Hospedagem - A 15 dias do festival, os hotéis do Rio anunciavam 100% de lotação para as datas do festival. Há duas maneiras de interpretar esse dado: a primeira, otimista, vê o evento como um sucesso de público, cidade cheia e setor do entretenimento faturando alto. A outra, não pessimista, mas realista, enxerga o gargalo em que se encontra a cidade, dada a programação de eventos para os próximos anos. O prefeito Eduardo Paes sinalizou, em agosto, que as coisas vão bem, muito bem. Tão bem que, pelas contas da prefeitura, em 2013 a cidade terá 31.722 quartos, considerando a inclusão de 5.406 unidades “em construção”, reforma ou apenas com o licenciamento da Secretaria Municipal de Urbanismo.

“Em construção” é um termo vago, se examinado em detalhe. Havia, em agosto, obras de construção e reforma de apenas 1.962 novas unidades. Nesse grupo estão incluídos, por exemplo, o Hotel Glória, fechado para modernização. A matemática do prefeito do Rio tem imprecisões. Para afirmar que ultrapassará a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para 2016 considera, como certa, a criação de 5 mil quartos de hotel na cidade – ou nove vezes o Othon de Copacabana. Por enquanto, menos de 2 mil saíram do papel. Confirmada essa tendência, o Rio terá deixado passar a maior oportunidade para resolver uma deficiência histórica e ampliar de fato sua rede hoteleira. O COI estabeleceu que, em 2016, o Rio deve ter 47 mil quartos. Se forem considerados apenas quartos de hotel, a cidade precisaria mais que dobrar sua capacidade, que hoje é de 19.508 unidades. Começa, então, a interpretação que permite ao prefeito Eduardo Paes uma projeção mais confortável: somando os quartos de apart-hotéis (3.305) e de motéis urbanos (3.503), como são considerados os que não se situam em beiras de estradas, a capacidade do Rio salta dos pouco mais de 19 mil para 26.316.
Com o aumento constante de executivos e empresas – principalmente ligados à indústria do petróleo – em busca de apartamentos na cidade, ninguém sabe quantas das mais de 3 mil unidades de apart-hotel estarão realmente disponíveis para turistas em 2016. E, dos motéis, mesmo entre os 77 estabelecimentos “urbanos” computados, há locais e características que, se não inviabilizam o uso por delegações internacionais, no mínimo causam uma queda no padrão exigido para esta finalidade.
Mesmo partindo de mais de 26 mil unidades, o desafio ainda seria brutal: faltariam em torno de 21 mil quartos para hospedar delegações de atletas, equipes de apoio, turistas, funcionários de empresas que vão atuar no evento e jornalistas. Para todos esses, há soluções temporárias - com a vila de mídia e navios. Estes, no entanto, terminam junto com as Olimpíadas.
(Com reportagem de Rafael Lemos)
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