sábado, 9 de fevereiro de 2019

Martin Luther King, Tolstoi, C.S. Lewis - e outros livros grátis para sua inspiração

100 FRASES DE C. S. LEWIS - O escritor Clive Staples Lewis nasceu em 1898 em Belfast, na Irlanda do Norte (Reino Unido).  Multitarefas, Lewis foi professor universitário, escritor, romancista, poeta, crítico literário, ensaísta e apologista cristão britânico, após abandonar o ateísmo, influenciado por seu amigo, o igualmente famoso J. R. R. Tolkien (de O Senhor dos Anéis). Lewis é reconhecido e estimado em todo o mundo, seja por sua série ficcional As Crônicas de Nárnia, seja por seus escritos que reúnem com rara argúcia e beleza de estilo temas metafísicos, filosóficos e religiosos. Sua obra literária abarca 38 livros, dos quais diversos já foram traduzidos para a língua portuguesa.
Reunimos aqui uma seleção de frases para iluminar sua jornada, amigo(a) leitor(a). De educação à religião, de ética à literatura, de felicidade à dor, passando por temas os mais diversos, a sabedoria de um dos maiores autores do século XX aqui se faz presente, em pequenas doses, cápsulas para o seu dia-a-dia.
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100 FRASES DE LIEV TOLSTOI - O romancista russo Liev (também dito Lev, Leon, Leão) Tolstoi nasceu em 1828, na pequena vila de Yasnaya Polyana.
Para além de sua obra literária que se configura como uma das maiores já criadas, Tolstoi ganhou fama como pacifista e pensador. Suas ideias, que versam do anarquismo ao vegetarianismo, iam de encontro ao status quo vigente, mesmo entre instituições cristãs, algumas das quais ele denunciava como não vivendo o verdadeiro cristianismo, conforme pregado por Cristo no Sermão da Montanha (Mateus caps. 5 a 7).
Reunimos aqui trechos de reflexão que vão da educação à religião, de ética à literatura, de felicidade à dor, avançando por temas os mais diversos. A sabedoria de um dos maiores autores da humanidade aqui se faz presente, em pequenas doses, cápsulas para alimentar o seu dia a dia.
Tenha uma boa leitura!
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100 FRASES DE MARTIN LUTHER KING - Martin Luther King Jr. (1929 – 1968) foi um pastor protestante e ativista político norte americano. Sua cruzada em favor dos direitos civis dos negros e pobres fez dele uma das mais importantes vozes de protesto e luta por justiça do século XX.
Seus esforços não se limitaram ao combate às práticas de discriminação racial: King foi defensor dos direitos das mulheres, opositor da guerra do Vietnã e militou ainda por melhores salários e condições de trabalho para a população de baixa renda.
Graduado em sociologia e teologia, com doutorado nesta última, King sempre foi um hábil artesão da palavra, e seus discursos são ricas peças de exortação e motivação.
Sua grande força moral, que lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz (1964), recebeu influência do princípio da não-violência de Mahatma Gandhi e principalmente dos ensinos de Jesus Cristo. Por sua vez, seu exemplo e suas palavras impactaram e continuam a influenciar pessoas em todos os cantos da Terra.
Confira, neste breve livro, um pouco da riqueza do pensamento de Martin Luther King Jr.  E, no texto ao fim deste volume, entenda a origem da irrefreável esperança e sede de justiça que tornaram King um gigante.
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Frases UP! 250 Frases para motivar e iluminar o seu dia - Este e-book reúne uma coleção de frases coligidas de épocas e autores os mais diversos, no objetivo de formar um breve compêndio de sabedoria para iluminar e motivar o seu dia a dia e a sua vida.
Mas o que é, em breves termos, “motivação”? Podemos entender motivação como o conjunto de forças internas que mobilizarão o indivíduo para atingir um dado objetivo como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.
A palavra motivação vem do latim movere, que significa “mover”. A motivação é, então, aquilo que é susceptível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo (o objetivo), e de lhe produzir um comportamento orientado.
Esperamos que você tenha uma boa leitura, e possa compartilhar esta pequena seleta e suas cápsulas de sabedoria com seus amigos! 
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PAZ em 200 Citações - Vivemos em tempos de crescente agitação. A informação, surgindo de todos os lados, ganha ares de avalanche. A violência, seja urbana ou rural, física, simbólica ou virtual, toma os espaços e espalha tristeza e medo, quando não terror.
Neste cenário de acelerada e intensificada agitação e violência, onde encontrar a paz? Sobre que bases e com que ferramentas construí-la?
Neste breve livro, reunimos algumas percepções e pensamentos sobre a Paz, oriundas de pensadores, estadistas, escritores os mais diversos no tempo e no espaço.
O texto que encerra essa seleta demonstra como a paz que almejamos está ao alcance daquele que a busca, e pode, uma vez conquistada, ser irradiada para os outros.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Rumo à Vitória: Livro gratuito reúne frases inspirativas


FRASES UP! 250 Frases para motivar e iluminar o seu dia
Este e-book reúne uma coleção de frases coligidas de épocas e autores os mais diversos, no objetivo de formar um breve compêndio de sabedoria para iluminar e motivar o seu dia a dia e a sua vida.
Mas o que é, em breves termos, “motivação”? Podemos entender motivação como o conjunto de forças internas que mobilizarão o indivíduo para atingir um dado objetivo como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.
A palavra motivação vem do latim movere, que significa “mover”. A motivação é, então, aquilo que é susceptível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo (o objetivo), e de lhe produzir um comportamento orientado.
Esperamos que você tenha uma boa leitura, e possa compartilhar esta pequena seleta e suas cápsulas de sabedoria com seus amigos! 
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terça-feira, 8 de agosto de 2017

Estudo inédito avalia o legado cultural dos Jogos Rio 2016


No dia 5 de agosto completa-se um ano desde o fim das Olimpíadas do Rio de Janeiro. O evento, que custou bilhões de dólares aos cofres públicos e deveria ser um marco na história do país, difundindo os aspectos culturais e fortalecendo a imagem do Brasil, no entanto, não deixou marcas permanentes no imaginário popular, seja aqui ou no exterior. Esta é a conclusão de um estudo inédito realizado pelo Institute of Cultural Capital, instituição ligada à Universidade de Liverpool, em parceria com a Escola de Comunicações e Artes da USP e a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – Aberje, com o apoio do Newton Fund, agência de fomento à pesquisa em humanidades e ciências sociais do governo britânico.
O estudo “Legado Cultural dos Jogos Olímpicos do Rio-2016” foi realizado a partir de uma análise profunda da mídia brasileira e britânica em períodos chave para a narrativa dos Jogos, onde foram identificadas as oportunidades aproveitadas e perdidas ao longo de todo o ciclo olímpico do Rio, desde 2009 até o início de 2017. De acordo com os pesquisadores, o contexto sócio-político brasileiro ocupou a maioria dos espaços midiáticos que normalmente se dedicariam à repercussão esportiva e cultural dos Jogos, sobretudo no período pós-olímpico, impedindo que uma narrativa positiva pudesse se estabelecer.
“Nossa pesquisa engloba todo o ciclo das Olimpíadas do Rio, desde o momento da escolha do Brasil como país-sede até a cerimônia de encerramento do evento. Infelizmente, os escândalos de corrupção e a grave crise financeira pela qual o país atravessa fez com que as notícias relacionadas ao esporte e à cidade do Rio de Janeiro ficassem em segundo plano”, afirma a pesquisadora Beatriz Garcia, coordenadora do trabalho e membro do Comitê Olímpico Internacional, que analiza o impacto cultural dos Jogos Olímpicos desde Sydney-2000. “As histórias que foram contadas na mídia durante o evento não ajudaram a mudar os estereótipos do Brasil. Está claro que a diplomacia e a comunicação de marca país e de marca cidade falharam, sobretudo pela ausência de um investimento estratégico em cultura.”
No total, foram analisados mais de 330 artigos publicados pelos veículos de comunicação no Brasil e outros 144 na mídia britânica em busca das narrativas estabelecidas pela imprensa sobre os jogos em momentos chave: a escolha do Rio como cidade-sede (2009), um ano antes (2015), o período dos Jogos (2016) e as retrospectivas do ano, em dezembro de 2016 e início de 2017. As análises de mídia foram relacionadas ao contexto sócio-político brasileiro nos mesmos períodos, para contextualizar a informação. Isso permitiu ao estudo comparativos entre os Jogos de diferentes anos, sobretudo os de Londres-2012.
Outro fator que contrubuiu fortemente para a geração de pautas negativas após os Jogos foram os escâncalos de corrupção envolvendo membros do Comitê Olímpico Internacional e a construção das arenas olímpicas, o abandono das estruturas após os Jogos, as dívidas milionárias deixadas pelo evento, a falência do estado do Rio de Janeiro, além da suspensão dos patrocínios de vários atletas brasileiros — entre eles alguns medalhistas olímpicos. Essas notícias ocuparam o espaço que poderia ter sido usado para lembrar dos êxitos da Rio-2016.
“O bom legado simbólico prometido pela realização das Olimpíadas Rio-2016 foi devorado pelas más notícias geradas em dimensões olímpicas. A imprensa tradicional, brasileira e britânica, nos períodos imediatamente pré e pós-Jogos, destacaram os recordes de violência, corrupção e instabilidade política. Nesse período, o Brasil queimou em uma pira de maus acontecimentos, deixando de lado a diversão, inovação e diversidade, aspectos culturais que seriam destacados pelos Jogos”, diz Paulo Nassar, professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP) e presidente da Aberje.
A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, em seu papel de think tank brasileiro voltado para as narrativas organizacionais, foi uma peça-chave para a realização do estudo. Ao lado do Institute of Cultural Capital da Universidade de Liverpool e do Grupo de Estudos de Novas Narrativas da Escola de Comunicações e Artes da USP, a Aberje abraçou o projeto com o objetivo de dar continuidade às pesquisas e ações que vêm desenvolvendo desde os anos 1990, como a série de Brazilian Corporate Communications Day, realizados em Nova Iorque, Londres, Paris, Milão, Buenos Aires, Mumbai, entre outras cidades globais, sempre buscando fortalecer internacionalmente a imagem do Brasil, de suas cidades, instituições e empresas.
O estudo completo será apresentado no próximo dia 15/8, em São Paulo, e em 17/8, no Rio de Janeiro, em eventos promovidos pela Aberje com a participação de Beatriz Garcia, Paulo Nassar e outros profissionais ligados à organização da Rio-2016.

sábado, 20 de maio de 2017

Franceses investigam compra de votos na escolha do Rio como sede da Olimpíada

Parque Olímpico foi construído pela Odebrecht Foto: Carlos Eduardo Cardoso|Agência O Dia

Procuradores do Ministério Público Financeiro da França estão em Brasília para investigar, em parceria com colegas brasileiros, suposto esquema de compra de votos de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a realização dos Jogos Olímpicos no Rio em 2016. A suspeita é de que delegados da organização tenham recebido propina em troca do voto favorável na disputa com Madri, Tóquio e Chicago pelo direito de organizar a competição no Rio.
A suspeita de que houve pagamento ilegal para a compra de votos de delegados do COI para a organização da Rio-2016 e de Tóquio-2020 vem sendo investigada pelo Ministério Público Financeiro de Paris, que já encontrou indícios concordantes de corrupção em ambos os casos. Segundo as investigações, três dias antes da sessão do COI que definiria a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016, realizada em outubro de 2009, em Copenhague, na Dinamarca, duas transferências que totalizaram US$ 2 milhões (R$ 6,3 milhões pela cotação atual) foram realizadas pela Matlock Capital Group, empresa com sede em Miami (EUA) e de propriedade do empresário brasileiro Arthur Cesar de Menezes Soares Filho, em favor de membros da família do então presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF) e membro do COI, Lamine Diack.
Nessa época, o Grupo Facility, de Arthur Soares, tinha contratos de prestação de serviços da ordem de R$ 3 bilhões firmados com o governo do Rio, sob gestão de Sergio Cabral.
Os depósitos foram realizados pela Matlock em dois momentos: um primeiro de US$ 1,5 milhão (R$ 4,7 milhões) em 29 de setembro de 2009, em favor da empresa Pamodzi Consulting, de propriedade de Papa Massata Diack, filho de Lamine Diack. Uma segunda transferência, de US$ 500 mil (R$ 1,5 milhão), também proveniente da mesma empresa, beneficiou uma conta de Papa Diack na Rússia. Segundo o MP Financeiro da França, o voto de Lamine Diack em favor do Rio seria crucial para obter a adesão de dirigentes africanos, que votam em bloco nas sessões do COI.
A investigação do MP apura os vínculos entre Arthur Soares e Sérgio Cabral e a existência de um pacto de corrupção em torno dos Jogos de 2016, que envolveria as obras públicas com as quais o governo brasileiro se comprometeu junto ao COI.
Um dos focos de suspeita dos investigadores é se houve vínculos entre empreiteiras que se beneficiaram dos projetos de infraestrutura para a Rio-2016 e a suposta compra de votos. Mesmo depois de um primeiro desenho do parque olímpico ter sido fechado entre os técnicos do COI e da Rio-2016, a construtora Odebrecht, por exemplo, pediu mudanças nas instalações.
Uma vez vencida a disputa em Copenhague, empreiteiras brasileiras ficaram com grande parte dos contratos dos Jogos, alguns deles sem licitações e sem concorrência. À Odebrecht restaram obras como o Porto Maravilha e a Linha 4 do Metrô, além da Vila dos Atletas e o Parque Olímpico e outras instalações e estruturas de transporte. Num levantamento feito pelos investigadores, constatou-se que, dos R$ 38 bilhões previstos no orçamento original dos Jogos do Rio, a empresa, que está no epicentro da operação Lava Jato, ficou com contratos avaliados em R$ 26 bilhões.
Em nota, a construtora optou por não entrar em detalhes. “A Odebrecht não se manifesta sobre eventuais investigações e reafirma que vem cooperando com autoridades brasileiras e estrangeiras. A empresa está comprometida a combater e não tolerar a corrupção em quaisquer de suas formas.”

terça-feira, 18 de abril de 2017

Ex-prefeito Paes levou R$ 15 mi em propina pela Rio 2016, diz Odebrecht



O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, teria recebido R$ 15 milhões em propina por facilitação de contratos relativos aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do ano passado. Ele foi citado em delação premiada de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, homem forte do Departamento de Propinas da Odebrecht. A informação foi relevada pelo jornal O Estado de São Paulo 


"Dessa quantia, R$ 11 milhões foram repassados no Brasil e outros R$ 5 milhões por meio de contas no exterior. O colaborador apresenta documentos que, em tese, corroboram essas informações prestadas, havendo, em seus relatos, menção a Leonel Brizola Neto e Cristiane Brasil como possíveis destinatários dos valores", relatou o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) em decisão de 4 de abril que mandou investigar Eduardo Paes.



O ex-prefeito também foi delatado pelos executivos da Odebrecht Leandro Andrade Azevedo e Luiz Eduardo da Rocha Soares. Segundo o primeiro, Paes também teria negociado repasse de R$ 3 milhões da Odebrecht para a campanha a deputado federal de Pedro Paulo (PMDB) em 2010. 


"Essas somas seriam da ordem de R$ 3 milhões, tendo a transação sido facilitada por Eduardo Paes, ex-prefeito do município do Rio de Janeiro, por meio de contato com o diretor Benedicto Júnior. Afirma-se, nesse contexto, que, no sistema 'Drousys', há referência a diversos pagamentos a "Nervosinho", suposto apelido de Eduardo Paes", narra Fachin na decisão que mandou investigar os peemedebistas. 



Em anexos aos termos de declaração, segundo o ministro do Supremo, Leandro Andrade Azevedo apresenta as planilhas de que constariam os pagamentos e e-mails em que reuniões teriam sido agendas e solicitações de pagamentos foram feitas. 



Dois anos antes, em 2014, Pedro Paulo teria recebido R$ 300 mil, 'de maneira oculta, para a campanha à prefeitura', segundo Benedicto Júnior. O pedido foi intermediado por Eduardo Paes e haveria registro no Sistema "Drousys" de pagamentos a "Nervosinho".


https://esportes.terra.com.br/

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Equipe de refugiados da Rio 2016 conquista prêmio esportivo Laureus


MÔNACO (Reuters) - Uma equipe de refugiados que competiu na Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016 com 10 atletas de países como Síria e Sudão do Sul recebeu nesta segunda-feira o Prêmio Laureus de inspiração esportiva.
"Este prêmio é para as 65,4 milhões de pessoas deslocadas globalmente, que não podem ir para suas casas por causa de conflitos", disse a corredora de longa distância queniana Tegla Loroupe, chefe da missão do time, em uma coletiva de imprensa realizada em Mônaco.
"Cada uma das 10 pessoas inspiradoras de nossa equipe triunfou sobre a adversidade e suportou jornadas inimagináveis para alcançar a linha de chegada."
Escolhida a dedo, a equipe de refugiados de Síria, Congo, Etiópia e Sudão do Sul foi um dos destaques dos Jogos, participando de competições de atletismo, natação e judô.
Um dos que compareceu à entrevista coletiva de segunda-feira foi o nadador sírio Rami Anis, que realizou a arriscada travessia marítima da Turquia à Grécia depois de fugir de sua cidade-natal de Aleppo e foi parar na Bélgica.
"O esporte dá uma chance a todos, e o que aconteceu na Olimpíada do Rio mostrou a pessoas de todo o mundo que têm problemas e medo em suas vidas que há esperança", disse ele em um comunicado do prêmio.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não decidiu se irá enviar outra equipe de refugiados aos Jogos de Tóquio de 2020.

(Por Alan Baldwin em Londres)



domingo, 20 de novembro de 2016

Do medo ao sucesso: Thomas Bach diz que Rio 2016 é "caso de estudo"


Thomas Bach discursa durante a ANOC, em Doha (Foto: Mark Runnacles / Getty Images)
Antes dos Jogos do Rio, a mensagem era de temor. Com o país-sede em meio a uma crise econômica e política, grande parte da população temia pelo fracasso do evento. No fim, porém, a primeira Olimpíada realizada no Brasil foi alvo de elogios. Em Doha para a Assembleia Geral da Associação de Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC), Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, ressaltou o sucesso dos Jogos diante de um panorama pessimista.
- Vocês lembram das manchetes. Sobre segurança, sobre as obras, sobre a política, sobre a zika. Muitos especialistas falaram que deveríamos cancelar os Jogos Olímpicos. Isso tudo quando chegamos. Foi uma atmosfera de dúvida, de perigo. Entre a a opinião que foi publicada e a opinião do público, a percepção e a realidade. Talvez seja isso um caso de estudo. Porque, depois de tudo isso, quando olhamos com uma certa distância, podemos ter certeza de que os Jogos tiveram sucesso em todos ou na maioria dos aspectos. Foi além do que imaginávamos. Nós sabíamos que tínhamos um grande desafio pela frente.
Em seu discurso, Bach também ressaltou os números dos Jogos em todo o mundo. 
- Se você olhar os números de transmissões, 75%. Nas mídias sociais, mais de 5 bilhões de visualizações. Isso quer dizer que mais da metade da população do mundo estava assistindo aos Jogos. Isso é muito expressivo. A minha geração, que ainda vê televisão, e a geração mais jovem, que é ligada às mídias sociais, foram impactadas pelos Jogos.
Em sua maioria, os discursos feitos na ANOC são de elogios aos Jogos do Rio. Presidente do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, que fará um relatório sobre a Olimpíada nesta quarta-feira, se disse surpreso.
- Eu acho excepcionalmente bom. Tem sido uma grata surpresa, os elogios, reconhecimento, as palavras que estão sendo usadas. Acho que isso é altamente importante para o Brasil, mostrando que, com todas as dificuldades, acertamos e superamos. Entramos para a história com Jogos maravilhosos que foram. Estou muito feliz com isso.

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